segunda-feira, agosto 27, 2012



São flores na varanda, mariposas a serem descobertas.
Tantas luas e direções. Discretas possibilidades por entre a serventia das varandas.
Nem flor, nem mariposa, ramo de estaca que gruda as paredes.
Varanda vazia e sincera.
Sincera porque vazia e vazia porque varanda.
Viro planta agarrada, risco de raíz.
Tomo varandas teatrais, direção e argumento.
Ando como parede. Grudo insinceridade nos gânglios, no câncer.
Formalizo a opinião das mariposas.
Enfeito com flores a varanda que não descobri.

2 Comments:

Anonymous Paulo said...

espetacular, como sempre.

5:41 AM  
Anonymous Miriam said...

Escreves maravilhas!

4:19 AM  

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